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Conjuntura Política – Fernando Guerra

19/12/2015

Crise, que crise?

Quem já viu, em tempos de turbulência, alguma igreja ir à falência. Rua Frei Ibiapina, em Surubim: a foto ilustrativa desta matéria certamente não corresponde à realidade dos fatos.

Poderíamos dizer que a crise atual vivenciada pelo nosso país é uma verdadeira “caldeirada” onde estão contidos os mais diversos ingredientes. Nessa receita não faltaram a incompetência e os assaltos aos cofres públicos resultando em escândalos sucessivos e inimagináveis. O rombo na Petrobrás, entretanto não seria suficiente para nocautear a economia nacional. Coube, pois, ao governo de Dilma que bafejou uma certa prepotência e por si só amealha a antipatia popular, municiar a oposição, com seus desacertos na política econômica, tentando “apagar a luz do sol com uma peneira”. A manipulação de dados referentes aos custos de energia elétrica, por exemplo, foram vergonhosos: antes do pleito a mandatária do país deixou-nos exultantes ao baixar os preços das contas de luz o que se desmascarou logo depois, quando, ao término das eleições, essas contas alçaram voo às alturas. Tenho algumas vezes falado que a crise econômica brasileira tem um forte componente político. A descoberta de que os larápios se instalaram com malas e bagagens nos mais elevados cargos públicos é um condimento nessa caldeirada de importância inquestionável. Num cenário onde os presidentes do Senado e do Congresso são acusados de participarem de esquemas de corrupção tudo pode acontecer, inclusive uma gastrenterite psicológica nacional. São duas crises que andam juntas, uma econômica outra política, ambas são filhas da desonestidade. Em Surubim, o atual prefeito Túlio, ao pagar antecipadamente o 13o salário dos funcionários públicos, demonstra que numa administração honesta não existe crise financeira.

FLASHES

Um chafariz com água de Pedra Fina para os pobres de Surubim.

Esse foi um pleito encaminhado ao Governo do Estado durante o “Todos por Pernambuco”. 

De certa forma aqui em Surubim essa proposta foi contestada com veemência pelo vereador do PSB, Biu Farias.

Ele apresentava questões de natureza técnica que inviabilizavam a realização dessa obra. 

Considerávamos duas coisas, a primeira delas a distribuição de uma água de qualidade para as classes mais desprovidas de recursos.

A segunda, a existência de uma rede de tubulações interligando a Barragem de Pedra Fina a Surubim.

Uma parte considerável de nossa população teve que recorrer à água de Jucazinho para matar a sede ou preparar suas refeições.

Com taxas elevadas de sais, inclusive manganês, beber dessa água resultaria em distúrbios de saúde a médio ou longo prazo. 

Com a interligação das Bacias do Siriji e do Rio Orobó, que permitirá o abastecimento de Surubim com águas da Barragem de Pedra Fina, finalmente aquele pleito, que algumas vezes foi ridicularizado, será atendido em alto estilo.

Disse-nos, outro dia, um personagem popular, quando comentei esse fato que “Deus escreve certo com linhas tortas”.   

Quem esteve na inauguração da Praça São Marcelino Champagnat presenciou a convivência harmoniosa entre dois grupos políticos que medirão forças no pleito municipal vindouro.

De um lado o Secretário de Estado Danilo Cabral pelo PSB e do outro o prefeito Túlio Vieira pelo PT. 

Os surubinenses agradecem o alto nível de entendimento entre os governos municipal e estadual que se reflete nas obras públicas que vão enriquecendo o município.

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