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Retomada da cajucultura na região começa a se concretizar

06/05/2018

Prefeita Ana Célia assina com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Surubim, a vereadora Ivete Ramos, contrato de comodato para cessão do terreno (Foto: Alian Aragão/ Divulgação)

Uma parceria entre a Prefeitura de Surubim e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, com o acompanhamento da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), deve criar as condições necessárias para a recuperação da cajucultura no município. No último dia 3/5 foi implantado na comunidade do Tabu, o primeiro jardim clonal de toda a região. Trata-se de uma área de 3 hectares cedida pelo Sindicato, onde serão multiplicadas com fidelidade, através de enxertia, mudas do cajueiro anão precoce para sua posterior disseminação entre os produtores rurais.

As articulações para que esse projeto fosse implantado começaram com uma viagem de lideranças regionais, coordenada pelo ex-vereador de Casinhas, Walter Borges, à cidade de Pacajus, no Ceará, onde a Embrapa desenvolve pesquisas direcionadas ao melhoramento genético do cajueiro. Naquela ocasião, viajaram na comitiva, a prefeita de Surubim, Ana Célia, o prefeito de Casinhas, João Camêlo e o de Santa Maria do Cambucá, Alex Robevan.

Ficou claramente demonstrado que para a recuperação da cajucultura, que já teve um lugar de destaque na economia de nossa região, seria indispensável a implantação de um ambiente onde fosse possível a reprodução de mudas dos cajueiros pelo processo de clonagem.

Não é a primeira vez que se tenta retomar o cultivo do caju em Surubim e cidades vizinhas. Em 2015, os prefeitos na época, de Surubim (Túlio Vieira), Vertente do Lério (Daniel Almeida), Casinhas (Rosineide Barbosa) e Santa Maria do Cambucá (Alex Robevan) também estiveram na sede da Embrapa em Pacajus, com o mesmo objetivo. Rosineide Barbosa foi mais além. Acompanhada de vereadores do município, fez outra viagem no mesmo ano, a Picos, no Piauí, para conhecer o canteiro de mudas de caju anão precoce da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e as experiências de aproveitamento do fruto do cajueiro. No entanto, a seca que castigava a nossa região aliada a outros fatores, fizeram com que as ações não prosperassem naquele período, só começando a sair do campo das intenções e virar realidade agora.

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