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Cochonilha chega a Surubim; plantações de palmatória têm seus dias contados

03/03/2018

Inseto vem destruindo as plantações de palmatória em todo o Nordeste (Foto: Reprodução/ Google Imagens)

Por Fernando Guerra

O IPA, Instituto Agronômico de Pernambuco, corre contra o tempo para sanar o grande prejuízo causado aos pecuaristas do semiárido provocado pela cochonilha do carmim. Esse inseto transformou-se numa praga e tem destruído as plantações de palmatória em todo o Nordeste.

Segundo informações de estudiosos do assunto, a cochonilha chegou a Pernambuco por intermédio de pesquisadores ligados ao governo local, nos finais dos anos 80 do século passado.

A intenção seria a produção de um corante natural originado de outra espécie a Dactylopius coccus, no entanto por um equívoco, a que trouxeram foi a D. opuntiae que vem dizimando de forma drástica as plantações de palma forrageira onde ela se instala.

Notícias que chegam da zona rural dão conta que a praga já se estabeleceu no município de forma irreversível.

O IPA tem selecionado palmas resistentes e vem distribuindo entre os criadores novas espécies capazes de sobreviverem aos ataques desses minúsculos insetos, mas que dão enormes prejuízos. Entretanto, não consegue vencer as demandas.

Em princípio estaria pagando uma dívida do Governo do Estado, contraída lá atrás, quando perdeu o controle sobre suas pesquisas resultando em mais um desastre para a combalida pecuária do semiárido pernambucano.

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