Até a presente data, praticamente não temos observado maiores movimentações da parte de possíveis candidatos a cargos majoritários no cenário político bonjardinense. O ex-prefeito João Lira é quem apresenta maior desenvoltura nesta seara. Encerrou o mandato de oito anos à frente da Prefeitura com boa avaliação e não tem feito outra coisa a não ser reunir apoios e tecer costuras no sentido de pavimentar sua volta ao poder. Por razões de saúde, moderou nas ações desde o final do ano passado. Porém isto de modo algum o impedirá de ser acolhido junto aos eleitores no momento oportuno. Deste modo, sua candidatura tem tudo para ser exitosa, sobretudo pela falta de concorrentes com capacidade de enfrentá-lo de igual para igual. Não pretendemos com esta afirmativa menosprezar quem quer que seja, pois prováveis adversários haverão de surgir. Todavia, não é possível vislumbrar alguém com o perfil adequado a um enfrentamento em que se possa botar fé. O atual prefeito poderia ser um páreo à altura do embate que se avizinha. É jovem, simpático e, aparentemente, sem os vícios que são próprios dos políticos profissionais. Seria, enfim, um nome fácil de digerir. Mas tudo não passa de aparências. Talvez, por isso mesmo, é portador de tremenda rejeição. Assim, sequer apresenta as condições necessárias para concorrer à própria reeleição. Não se pode afirmar que nada tenha construído nesses três anos à frente da municipalidade. Até poderá exibir alguma realização, mas não o suficiente para credenciá-lo perante o eleitorado. De outro lado, o ex-prefeito Fabinho Rufino vem percorrendo o município na tentativa de viabilizar-se como candidato. Não será fácil a conquista de tal proeza, pois o desgaste acumulado ao final do período em que comandou a Prefeitura foi bem significativo. Por isso ostenta um alto índice de rejeição que dificilmente conseguirá reverter. Um novo grupo político tenta se consolidar no município, aliás, como costumeiramente acontece em toda véspera de eleição, mas de pouca ou nenhuma credibilidade. Esse tipo de ação política jamais levará ninguém a qualquer lugar. Não passa de grupo do tipo “pega na rua”. Em tempo algum se obtém sucesso na política por meio de improviso. Primeiro é preciso “plantar”, para depois colher. E isto demanda tempo. Os deputados Ricardo Teobaldo e José Maurício têm participado de reuniões políticas no município. Isto não significa nada. O que eles já fizeram por esta terra? Qual sua identificação com o nosso povo. Nem mesmo sabem caminhar com os próprios pés dentro do município. Se algum desavisado surgir de última hora com intenções de concorrer ao pleito eleitoral deste ano, as probabilidades de êxito serão nenhuma.  Quem viver verá!